sábado, 25 de abril de 2009

De passagem




Este vento, que entra de fininho a deslizar-se-me na pele, pelo fundo das costas, e sai, arranhando suavemente o pescoço, toca e provoca sem se deixar apanhar.
Sem som, sem cheiro, sem corpo, vai-se embora, despede-se na camisa e deixa-me novamente sozinha, tonta, à espera da próxima vez que a brisa se pavoneie nas minhas costas.

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