A comunicação é a capacidade de entendimento através da troca de informação involuntária, em que quem se expressa fá-lo de forma involuntária, pois não está preparado nem tem o objectivo, a intenção de se expressar da forma que o fez. Quanto ao receptor, recebe a informação através dos órgãos sensoriais que são despertos inconscientemente, e não através dos que são facilmente manipulados pela vontade.
A esta capacidade de entendimento atribuo a palavra comunicação.
Esta pode ou não ser correspondida:
Enquanto transmissores, podemos ou não ter a capacidade de enviar estímulos que consigam penetrar no receptor. Se estamos a faze-lo de modo voluntário sabemos que estamos a ser comunicáveis, logo deixamos de o ser, tendo em conta sempre que a verdadeira comunicação é a transmissão daquilo que efectivamente somos e não a transmissão daquilo que somos efectivamente.
Enquanto receptores, podemos ou não conseguir perceber o outro ou a situação que decorre na sua verdadeira essência, mas, mesmo que o tenhamos sentido, nunca saberemos se o entendemos, porque não podemos confiar na relação reciproca entre o que sentimos e o que o outro sente – a concordância entre ambos depende da verdade em si de cada um, que deve ocorrer nos mesmos milésimos de segundos.
Dois sujeitos só estão em plena sintonia quando se conhecem enquanto sentimentos, sem que se procurem conhecer.
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o sentimento que nos une deve ser o da banditagem! :)
ResponderEliminara mulher sabe comunicar, sabe expressar-se e trabalhar com o corpo, não fossem as mulheres conhecidas como sedutoras e os homens que exibem charme, raros neste mundo.
ResponderEliminara mulher analisa o seu meio envolvente, protegendo-se mas no amor atira-se de cabeça e magoa-se sem sequer pensar, daí o amor ser cego, surdo e mudo, tapando-nos os orificios do corpo, condicionando-nos o movimento. o homem vai e vém, entre uma confusao de sentimentos o homem limita-se a falar, ou diz o que sente ou mente, não tem racionalmente forma de o transmitir através do corpo e duma linguagem que não seja plausível de ser ouvida e internacional. é machista, não chora, não ama - gosta muito. e enquanto a mulher se deita de cabeça ao vento, deixa o corpo leve ser arrastado pelo amor por um fio, o homem sofre do mesmo mal, só não da mesma maneira. sofre lá dentro, deixa a dor corroer-lhe todos os orgãos, partir-lhe os ossos só para não a deixar transparecer. e é o que temos para hoje, para sempre.
repara que ele só lhe olha para as mamas, quando o mais puro dos gestos que ela tem é saltar-lhe para cima e abraçá-lo num sentimento que claramente não é o mesmo nos dois. fantástico.
ResponderEliminardois 'quero-te's muito diferentes.
ResponderEliminardois "quero-tes" necessariamente diferentes, porque, apesar de "só conhecermos a partir do momento em que possuimos um conceito de tal coisa", esse conceito nao deve ser entendido na forma de palavras, porque para além da palavra limitar a essência, ela também a distorce.
ResponderEliminarDe notar que podemos possuir Um conceito, e nunca O conceito. O conceito não existe.