sábado, 26 de novembro de 2011

AIAI O QUE EU DESCOBRI:

A cultura surgiu quando irmã e irmão deixaram de se poder comer*. Foi esse um dos resultados do surgimento da moral, do surgimento das regras.
A partir daí, a moral apareceu, porque as regras têm um longo período de duração, visto que, ao serem entendidas, elas são contadas e passadas de geração em geração.

*Outros exemplos são a homossexualidade, a pedofilia e a zoofilia, que passaram, tal como o incesto, a serem vistos como comportamentos desviantes.

...Continuo depois, que agora não tenho tempo.
E faltam ainda as causas deste surgimento, mas agora não apetece pensar!

Peter Pan

Tal como S.Nicolau, Ele existe. Eu acredito Nele. Acabei de contar ao Mário que só não o consigo ver, mas que sei que Ele existe, e o Mário riu-se de mim. Oh, Peter Pan, tu deves, muitas vezes, sentir-te triste com os meninos que não acreditam em ti, não é?
Não te preocupes, eu sei aquilo que tu sabes, sei que quando eles morrerem vão conseguir ver-te. Mas, por favor, Peter Pan, eu não quero esperar tanto! Vem, por favor, uma noite, por favor, ter à minha janela, por favor, vestido de verde, vindo do céu, com luzinhas cintilantes à tua volta e, por favor, leva-me pelas núvens. Nem sequer te peço para ir à Terra do Nunca, mas só que me leves durante uns minutos a dar uma voltinha nas núvens, até vermos as cidades, de cima, tornarem-se continentes e depois trazes-me de volta, eu deito-me e adormeço.
Ps. Estou quase a ficar crescida, despacha-te.

A hipótese colocada com o gentleman Nuno Fragoso

Meanwhile, na sua cozinha, enquanto algumas horas de risadas e humor alucinado, uma hipótese que sugere um fantástico começo de uma investigação surge: "As pessoas costumam realizar primeiro um raciocínio mais fácil e rápido e só depois realizam raciocínios mais complexos.
Para a testar, foi aplicado um teste, retirado de um exercício originalmente aplicado em actores, a uma amostra bastante representativa (composta por Ana Carolina Pequeno e Nuno Fragoso), sendo este constituído por apenas uma questão: "Pensa em duas histórias engraçadas para contar, tendo em conta que uma delas é verdadeira e a outra falsa e tendo e sem dizer qual delas é a verdadeira ou a falsa".
Depois da pergunta, deixamos o individuo pensar o suficiente até ter a primeira história e verificamos, logo de seguida, se primeiro pensou primeiro na história verdadeira ou na falsa.

Resultados:
Uma vez que ambos os sujeitos da nossa amostra pensaram primeiro na história real, os resultados apoiam a hipótese colocada. Interessante seria, enquanto a aplicação do teste e com a ajuda de instrumentos de imagiologia cerebral, a Imagiologia de Ressonância Magnética Funcional (fMRI), por exemplo, verificar e confirmar quais as áreas cerebrais no lobo préfrontal (responsável pela estratégia, pensamento abstracto e criativo, fluência de pensamento e linguagem, respostas afectivas, etc) activadas durante o pensamento da história real (supostamente mais acessível) e da história fantasiada (supostamente mais elaborada e realizada depois da outra). Claro que a nossa explicação proposta para o facto de ser história real a primeira a ser pensada foi imediatamente "os raciocínios mais fáceis de elaborar são realizados primeiro, antes dos outros", mas variáveis afectivas podem também estar em causa.
Contudo, apareceu na cozinha Vítor Vasconcelos, indivíduo para o qual os outros dois sujeitos olharam com ar serrado, suspeito e maldoso e imediatamente lhe aplicaram o teste. Mas desta vez, o resultado não correspondeu ao esperado, visto que o sujeito respondeu "Eu não pensei primeiramente em nenhuma delas, comecei simplesmente a falar e a contar uma história que nem eu sabia inicialmente qual era e só depois, com o seu desenrolar, é que tencionava descobrir se era verdadeira ou falsa."
Carolina, que o achou tão investigavelmente interessante e passível de ser intelectualmente abusado por variáveis estranhas tão pequenas como o seu próprio pensamento, chamou-lhe "outlier".

Assim, novas formas de funcionamento cognitivo poderão vir a ser descobertos, sendo que mais pesquisas são necessárias no aprofundamento do conhecimento da mente humana.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Amo-te


Cada paixão, cada namoro, cada sentimento que temos ou tivemos por alguém não desaparece, mesmo que pertença ao passado. Devemos aceitar que nada do que é vivido se esquece. Daí, os namoros que se tiveram não poderem nem conseguirem morrer, nem as paixões, nem os casamentos. Podemos não querer lembrar, mas não significa que esqueçamos. Não nos é permitido esquecer, faz parte da nossa memória e faz parte de nós.
Apesar de terem sido experimentados no passado, os sentimentos são imortais. E, acompanhando-nos na memória, constituindo mais uma parte de nós, devemos de encarálos como passados, para que não atrapalhem com as paixões e os namoros presentes. Algumas pessoas ficam confusas, sem saberem como lidar com isso, pois confundem "não esquecer" com a possibilidade de "ainda querer" - são duas coisas diferentes e não necessariamente dependentes. Lidar com elas da melhor forma é viver o presente, servindo-nos do passado como parte da nossa vida, da mesma forma que o fazemos com outro tipo de experiências.

Mini reflexão, partindo do livro:

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil" (Aristóteles).