segunda-feira, 15 de junho de 2009

A prova de que Matemática não tem lógica

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Homem - Corpo = Tudo
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3 comentários:

  1. em matemática consigo provar que a=b!! isso basta para provar que não há lógica... :)

    para um existencialista se não há corpo não há homem e como tal não há nada!

    tu és uma essencialista!!

    ultrapassada....

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  2. Calma. Temos de ter cuidado com as afirmações. Não podes dizer que "para um existencialista se não há corpo não há homem e como tal não há nada", porque o existencialismo nao tem o seu fundamento na existência do corpo. Não é a existência material que defende. O existencialismo não descura nem a existência do ser a priori que somos, o nosso Eu enquanto essência, nem descura, por outro lado, o corpo. Mas não enfatiza nenhum deles.

    A diferença entre o existencialismo e o naturalismo (ou essencialismo) é que o primeiro defende que existe de facto uma essência individual em casa homem, contudo, o homem não se limita a ser essa essência predefinida - o homem é além disso, é aquilo que se vai construindo, dependendo do potencial que é e dos estímulos que recebe do meio. É o produto do livre-arbítrio, da liberdade individual que possui, e não um ser previamente determinado. É possível de ser tudo enquanto ser consciente de que tem influência sobre o que é. (E aqui entra o conceito de liberdade que é demasiado paradoxal e auto-contraditória, porque o existencialista defende que tem liberdade, contudo essa liberdade é limitada pelo que somos. Mas, dentro disso, supostamente governamos o que somos - ahahahah, que grande idiotice! Mas acreditemos que sim, porque o homem precisa de acreditar que é pseudo-construtivista.)


    Por isso, Vergílio Ferreira e Sartre eram existencialistas, e, como alias já mostrei aqui VFerreira, falam, falam, defendem e defendem a essência do ser até mais não. (Talvez por isso é que VFerreira se considerou no início naturalista. Mas depois caiu em si)



    Portanto, em relação ao que sou. Está implícito que sou existencialista, porque a vontade é a palavra-chave, é aquilo que o homem esconde, aquilo que o homem é (e não sabe que é/tem).

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  3. Quando eu digo que o homem deve "viver e não sobreviver", é o mesmo que dizer que deve "existir e não subsistir passivamente".
    Por isso, FPessoa também era com certeza existencialista (apesar de, na vida real, praticar o contrário), ao defender que em vez de estarmos sempre à espera de D. Sebastião, "É a Hora!", ou seja, devemos ser nós os sebastiões de nós mesmos.

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