Killed the man whose nose was straight.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Justice
Killed the man whose nose was straight.
domingo, 10 de julho de 2011
Capitão Romance
Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
Eu vi
Mas não agarrei
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
Eu vi
Mas não agarrei
Ornatos Violeta
domingo, 26 de junho de 2011
Vergílio Ferreira
terça-feira, 8 de junho de 2010
Útopia
Silêncio
Consegues ler-me sem que diga uma palavra?
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Metodo clínico com caneta.
domingo, 23 de maio de 2010
Só não desilude aquele de quem nada se espera
Quem pensa que é preciso fazer alguma coisa para que se tenha consequências?
Nem as consequências não esperam pelos comportamentos nem os comportamentos são necessariamente uma reacção activa aos estímulos nem os estímulos são conscientes.
Ou seja, mesmo quando parecem que não existem (estímulos, comportamentos e/ou consequências), eles existem.
Tudo começa a partir do momento em que te perguntam ou em que te perguntas “Quem és?”. E a partir desse momento, o teu comportamento vai em direcção às expectativas que crias de ti mesmo e que achas que criam de ti. Se o teu comportamento for no sentido contrário, ele não deixa de não ter consequências, porque o contrário de corresponder às expectativas é corresponder à desilusão.
terça-feira, 11 de maio de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Vive-te
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O tempo não é sinesteticamente mensurável
Enlaço-me nos lençóis, cubro a cara e volto a dormir...
Blá
Escritos a adormecer

Entretanto fico inchado de angústia e deixo cobardemente que esta me corroa.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Olha, passou!
Quando passa o agora e volta, depois, o que passou?
agora sim, agora não,
por quantas vezes ja passou por mim o vento
tempo sim, tempo não
a vida é-me um passatempo.
(Quando falo em vontade sobre a própria vontade, refiro-me à vontade que sempre existe em mim, à vontade de sonhos, de algo demasiado grandioso, imaterial e permanente. Mas, a vontade que se sobrepõe a esta, é uma vontade material, preguiçosa, que me faz sentir vergonha e culpa, porque depende da conduta observavel, de modo a concretizar o não observavel.)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Eu e eu ou Eu e o outro?

Before I die I want to change the world.
Segundo a teoria desenvolvimentista, é na fase adolescente que a criança sente que pode fazer a diferença e mudar o mundo. Contudo, refere-se a esse sentimento como uma mera caracteristica específica (!) dessa fase, ou seja, ocorrerá quase que necessáriamente uma crise para uma posterior e permanente noção menos fantasiosa do mundo real. Por outras palavras, a transição para a fase adulta requer, embora que gradual e supostamente nao abrupto, um descuramento do que somos enquanto realização pessoal e inocente, devido ao bem-estar molar do que nos rodeia, para passar uma realização pessoal, que se preocupa com o bem-estar molecular, do indivíduo apenas, que curiosamente considera apenas os interesses de soberania egoista.
Ora, o curioso da questão é que, por um lado, se observa um regresso ao egoísmo (que existia anteriormente nas fases sensorio motora e preformal piagetianas), embora este tipo de egoismo tenha um teor de ambição maior e seja distinto do primeiro; e, por outro lado, esse egoismo interage com o auge da capacidade de abstracção que se verifica na fase adulta, a fase formal.
Nota: Devemos, contudo, ter em conta que possuir grande capacidade para, neste caso a abstracção, nao significa que se conquiste esse auge. Assim sendo, um adolescente ou até mesmo uma criança mais nova podem apresentar maior descentraçao ou tomada de perspectiva cognitiva referente a uma pessoa, contexto ou situação específica, comparado com um adulto cognitivamente mais capacitado.
sábado, 3 de outubro de 2009
Kohlberg, 1980
Uma apenas:
a justiça”
“Virtude é uma.
É o conhecimento do bem.
Quem conhece o bem, escolhe o bem.”
“Alcançar a virtude
é pôr questões,
não dar respostas.”
Moral não é sinónimo de Normativo
não é encher a pessoa
de conhecimentos que não tinha,
mas promover-lhe o raciocínio moral”
Kohlberg, 1980, p.26
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Eu não sou o livro que leio, sou o que penso sobre ele.
Ter não é ser, já dizia Erich Fromm.
Não temas se me derem a conhecer o mal, porque o mal sou eu que o construo.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os Outros sou Eu
Quando penso que estou a ser influenciada pelos juízos alheios estou antes a ser influenciada pela critica que o meu Eu faz do que vai conhecendo, do que me vou mostrando a mim mesma, porque é esse Eu o verdadeiro observador, o que é omnipresente e, curiosamente, omnisciente - e, por isso, julga quem me mostro ser, os meus pensamentos e comportamentos, mesmo quando me não encontro com ninguém.
Não, a educação não faz de mim quem sou.