sábado, 26 de novembro de 2011

A hipótese colocada com o gentleman Nuno Fragoso

Meanwhile, na sua cozinha, enquanto algumas horas de risadas e humor alucinado, uma hipótese que sugere um fantástico começo de uma investigação surge: "As pessoas costumam realizar primeiro um raciocínio mais fácil e rápido e só depois realizam raciocínios mais complexos.
Para a testar, foi aplicado um teste, retirado de um exercício originalmente aplicado em actores, a uma amostra bastante representativa (composta por Ana Carolina Pequeno e Nuno Fragoso), sendo este constituído por apenas uma questão: "Pensa em duas histórias engraçadas para contar, tendo em conta que uma delas é verdadeira e a outra falsa e tendo e sem dizer qual delas é a verdadeira ou a falsa".
Depois da pergunta, deixamos o individuo pensar o suficiente até ter a primeira história e verificamos, logo de seguida, se primeiro pensou primeiro na história verdadeira ou na falsa.

Resultados:
Uma vez que ambos os sujeitos da nossa amostra pensaram primeiro na história real, os resultados apoiam a hipótese colocada. Interessante seria, enquanto a aplicação do teste e com a ajuda de instrumentos de imagiologia cerebral, a Imagiologia de Ressonância Magnética Funcional (fMRI), por exemplo, verificar e confirmar quais as áreas cerebrais no lobo préfrontal (responsável pela estratégia, pensamento abstracto e criativo, fluência de pensamento e linguagem, respostas afectivas, etc) activadas durante o pensamento da história real (supostamente mais acessível) e da história fantasiada (supostamente mais elaborada e realizada depois da outra). Claro que a nossa explicação proposta para o facto de ser história real a primeira a ser pensada foi imediatamente "os raciocínios mais fáceis de elaborar são realizados primeiro, antes dos outros", mas variáveis afectivas podem também estar em causa.
Contudo, apareceu na cozinha Vítor Vasconcelos, indivíduo para o qual os outros dois sujeitos olharam com ar serrado, suspeito e maldoso e imediatamente lhe aplicaram o teste. Mas desta vez, o resultado não correspondeu ao esperado, visto que o sujeito respondeu "Eu não pensei primeiramente em nenhuma delas, comecei simplesmente a falar e a contar uma história que nem eu sabia inicialmente qual era e só depois, com o seu desenrolar, é que tencionava descobrir se era verdadeira ou falsa."
Carolina, que o achou tão investigavelmente interessante e passível de ser intelectualmente abusado por variáveis estranhas tão pequenas como o seu próprio pensamento, chamou-lhe "outlier".

Assim, novas formas de funcionamento cognitivo poderão vir a ser descobertos, sendo que mais pesquisas são necessárias no aprofundamento do conhecimento da mente humana.

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