O que faz nascer o dia diz-me que vou ser a rainha do mundo.
O que avisa que se vai esconder paralisa-me. Porque é o mais belo de todos, o que menos tempo dura e o que mais atenção lhe consinto. São cinco minutos que lhe dispenso, vinte, trinta e já era. É o único que muda a cor do vestido a cada cinco minutos e nenhum é mais belo que outro; todos lhe assentam de forma singular. É uma pintura que só cabe na tela que o campo da visão alberga e que volta a ser pintada todos os dias, mais ou menos à mesma hora, porque a memória não a consegue guardar sem lhe ser infiel à beleza.
E só eu o consigo ver, porque não está ao alcance de mais nenhuma janela senão da minha.
O que avisa que se vai esconder paralisa-me. Porque é o mais belo de todos, o que menos tempo dura e o que mais atenção lhe consinto. São cinco minutos que lhe dispenso, vinte, trinta e já era. É o único que muda a cor do vestido a cada cinco minutos e nenhum é mais belo que outro; todos lhe assentam de forma singular. É uma pintura que só cabe na tela que o campo da visão alberga e que volta a ser pintada todos os dias, mais ou menos à mesma hora, porque a memória não a consegue guardar sem lhe ser infiel à beleza.
E só eu o consigo ver, porque não está ao alcance de mais nenhuma janela senão da minha.
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uma papoila ao sol!
ResponderEliminaraqui onde estou, em serra d'arga, o dia tem tem mais que mil sóis... brutalidade de luz e cor! beijo do norte *
ResponderEliminar"a tua aldeia" tem coisas vonitas
ResponderEliminarCarpe diem: aproveita cada pôr-do-sol como se ele nunca mais voltasse a nascer e nunca mais se voltasse a pôr. O dia tem mil sóis porque a cada segundo um bocadinho de nós morre e um bocadinho de nós renasce: avançar ou regredir, a escolha é nossa. A verdade é que não voltamos a ser os mesmos a cada sol poente.
ResponderEliminarés tu, Paulo? beijo
Eliminardesapareceu?
ResponderEliminar?
ResponderEliminaro que eu estou a ler!
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