Gosto de me ver, mesmo não tendo prazer nisso.
Gosto de desprevenidamente me apreciar, porque me amo sem saber que sou eu a pessoa que amo. Passo a ser o outro que não existe, o melhor observador, o maior admirador, o mais apaixonado, mas só até ter consciência de que sou eu que observo, que amo.
A consciência não bate à porta, como as percepções que a antecedem; mas, ao contrário, não é bem vinda. E é gorda, não permite lugar para mais nada senão para a sua própria função: pensar.
Gosto de desprevenidamente me apreciar, porque me amo sem saber que sou eu a pessoa que amo. Passo a ser o outro que não existe, o melhor observador, o maior admirador, o mais apaixonado, mas só até ter consciência de que sou eu que observo, que amo.
A consciência não bate à porta, como as percepções que a antecedem; mas, ao contrário, não é bem vinda. E é gorda, não permite lugar para mais nada senão para a sua própria função: pensar.
Sem comentários:
Enviar um comentário